quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Banco do Nordeste apresenta lucro de R$ 110 milhões no primeiro semestre


O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) apresentou, no primeiro semestre deste ano, lucro líquido de R$ 110 milhões, com patrimônio líquido de R$ 2 bilhões e rentabilidade de 10,87% ao ano, na data de 30 de junho de 2010. Os números foram apresentados no Relatório Semestral da Administração do BNB, divulgado nesta sexta-feira, 13.

O documento mostra que, no período, os ativos globais do Banco apresentaram um acréscimo de 3,7% em relação ao final de 2009, totalizando um crescimento de R$ 700 milhões. O resultado deve-se, principalmente, ao aumento no saldo de disponibilidades, aplicações interfinanceiras e títulos de valores mobiliários, com destaque para o aumento no volume de captações de depósitos a prazo.

Com relação ao Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), houve um incremento de 6,7% no saldo total de ativos, ocasionado, principalmente, pelo aporte de recursos do Tesouro Nacional. No primeiro semestre, ingressaram no patrimônio do Fundo mais de R$ 2 bilhões, montante superior aos R$ 1,8 bilhão recebidos no mesmo período do ano passado.

Quando comparados os resultados referentes a 30 de junho de 2010 e 31 de dezembro de 2009, verifica-se ainda a recuperação de R$ 63,4 milhões para o ativo do Fundo, dos quais R$ 32,5 milhões recuperados por meio de renegociação de operações.

Segundo o presidente do BNB, Roberto Smith, a demanda de investimentos continua forte no Nordeste e o Banco conta com aproximadamente R$ 10 bilhões em operações de longo prazo em carteira para contratação no segundo semestre.

"O resultado do Banco sofreu ainda o impacto da crise que assolou o País em 2008 e 2009 e deverá mostrar recuperação até dezembro", afirmou.

Contratações globais

De janeiro a junho de 2010, o Banco do Nordeste contratou 1,2 milhão de operações de crédito, perfazendo a soma de R$ 8,4 bilhões em aplicações. De julho de 2009 a junho de 2010, foi contratado um total de R$ 19,9 bilhões, o que representa acréscimo de 15,7% nas contratações globais nos últimos 12 meses. A maior parte dos negócios (R$ 4,1 bilhões) foi fechada com os setores rural e industrial.

Um dos destaques da atuação do Banco no primeiro semestre foram as operações de curto prazo, que apresentaram um incremento de 19,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto nos primeiros seis meses de 2009 foram contratados R$ 3,2 bilhões; de janeiro a junho deste ano, as contratações somaram R$ 3,8 bilhões, dos quais R$ 2,6 bilhões por meio de crédito comercial.

O relatório ainda destaca a boa expectativa em relação aos investimentos em infraestrutura no segundo semestre, graças a R$ 2,4 bilhões de negócios que o Banco possui em carteira com o setor, além de R$ 950 milhões em propostas de financiamento.
Fundo Constitucional

Por meio do FNE, o Banco do Nordeste contratou 183,5 mil operações no primeiro semestre, das quais 174,2 mil (95%) foram negociadas com o setor rural. Ao todo, foram R$ 4,1 bilhões investidos com recursos do Fundo, dos quais a maior parte (R$ 1,4 bilhão) também foi contratada com o setor rural.

Ainda com relação ao número de operações, o relatório destaca que a maior quantidade dos financiamentos (181,1 mil) foi concedida para pequenos, micro e mini produtores rurais (aqueles com receita agropecuária bruta anual de até R$ 300 mil). O valor médio por operação realizada com esse setor foi de R$ 6,4 mil.


Fonte: Blog Demais

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

BNB deixa de cobrar dívidas de R$ 1,2 bi de grandes devedores, aponta TCU

O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) deixou de cobrar judicialmente R$ 1,2 bilhão em empréstimos vencidos até 2008, o que contraria as normas do sistema financeiro e seu próprio regulamento. O "calote" corresponde a 55 mil operações de crédito.

A maior parte do dinheiro usado no crédito vem de um fundo composto por recursos de impostos que deveria ser destinado a áreas e populações carentes. O estatuto da instituição, estatal, preconiza a missão de "fomentar o desenvolvimento sustentável" da região.

As descobertas constam em relatório da secretaria de controle externo do Tribunal de Contas da União no Ceará, aprovado há dez dias. O valor dos débitos pode ser ainda maior. A análise se restringiu a amostra que corresponde a um terço das operações do banco.

Um fato que chamou a atenção dos auditores é que, em 20,5 mil operações já totalmente prejuizadas, os tomadores não pagaram nenhuma parcela do empréstimo, totalizando R$ 832 milhões não cobrados.

Houve ainda outras 34,5 mil operações em que R$ 442 milhões já foram baixados como prejuízo. Outros R$ 816 milhões destas operações ainda estavam para vencer e, com isso, o prejuízo pode passar dos R$ 2 bilhões.

Segundo o relatório, foram constatadas dívidas não cobradas há mais de 12 anos. O regulamento do BNB determina que o processo de cobrança deve ser iniciado dois meses após o vencimento da dívida.

A partir da auditoria, os ministros do TCU determinaram que os administradores da instituição expliquem a atuação, já que as operações não se enquadram nos casos em que é permitida a renegociação.

Os ministros também pediram que o Ministério da Fazenda passe a usar os mesmos critérios do Banco Central para provisionar (reservar recursos para dívidas vencidas) recursos emprestados pelos fundos constitucionais. Hoje, as regras de provisionamento dos fundos é mais flexível que a dos bancos.

Fundo

A maior parte dos recursos do banco é transferida do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE). Por ano, o governo é obrigado por lei a injetar cerca de R$ 4 bilhões de impostos no FNE. Esse fundo, que possui patrimônio de R$ 25 bilhões, tem várias funções, entre elas bancar a agricultura familiar e desenvolver o semiárido. O BNB administra esse fundo.

Outras análises mostraram que o BNB vem concentrando seus empréstimos em grandes operações. São estas que causaram os maiores prejuízos ao banco, segundo o TCU.

Os auditores selecionaram as cem maiores operações vencidas há mais de um ano e sem cobrança judicial. Elas representam 38% do total da dívida: R$ 493 milhões.

Não é de hoje que o Banco do Nordeste deixa de cobrar de grandes devedores. Num relatório de 2007, o TCU havia determinado que o banco cobrasse dívidas superiores a R$ 200 mil, que somavam então R$ 201,3 milhões à época. A verificação mostrou que nenhuma providência foi tomada para sanar o problema.

Há investigações em andamento nos ministérios públicos federais dos Estados do Nordeste e na Controladoria-Geral da União sobre operações suspeitas do banco com grandes empresas nos últimos anos.

Questionado duas vezes pelos auditores do TCU durante a auditoria, o Banco do Nordeste primeiramente informou que não tinha capacidade para cobrar. Depois, enquadrou as operações em legislação que permitia a renegociação.

Instituição diz que melhorou cobrança
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Em nota, o Banco do Nordeste afirmou que colaborou com a análise do TCU e o órgão encontrou um número "baixo" de irregularidades em relação ao número de operações analisadas. Garante ainda que elas estão concentradas em operações de pequeno porte de pequenos produtores rurais.

O BNB informa que já fez renegociações e hoje a quantidade de dívidas é menor. "Cabe afirmar que não existe nenhum tratamento diferenciado para grandes devedores.

O prazo para iniciar o processo de execução judicial é idêntico para qualquer valor de operação, exceto quando existir negociação em curso, situação em que esse prazo pode ser elastecido", informa a nota.

Segundo o banco, a atual gestão, iniciada em 2003, adotou "política rigorosa de melhoria de qualidade dos ativos, com maior eficiência tanto na concessão de crédito quanto na cobrança de dívidas".

Isso fez com que a inadimplência baixasse de 37,5%, em dezembro de 2002, para 3,5%, no final do ano passado, afirma. "No período, o BNB recuperou R$ 6,2 bilhões de operações em atraso".




Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A. CONVOCA 142 ANALISTAS BANCÁRIOS 1

Em contato com a central de atendimento do Cliente Consulta BNB obtive a seguinte resposta: Em atenção a sua solicitação, informamos que nesta data, 23/07/2010, foram convocados, para iniciar processo de qualificação, 142 candidatos do cargo Analista Bancário do concurso realizado neste 2010.
Na oportunidade, segue a quantidade de convocados por polo:
Estado: Alagoas
Total de Convocações: 15
Distribuídas da seguinte maneira:
POLO AL1- 06
POLO AL2- 03
POLO AL3- 02
POLO AL4- 04
Estado: Bahia
Total de Convocações: 20
Distribuídas da seguinte maneira:
POLO BA3- 06
POLO BA4- 02
POLO BA6- 02
POLO BA7- 06
POLO BA9- 04
Estado: Ceará
Total de Convocações: 35
Distribuídas da seguinte maneira:
POLO CE2- 14
POLO CE3- 09
POLO CE4- 03
POLO CE5- 07
POLO CE6- 02
Estado: Espírito Santo
Total de Convocações: 01
Distribuída da seguinte maneira:
POLO ESO- 01
Estado: Minas Gerais
Total de Convocações: 09
Distribuídas da seguinte maneira:
POLO MG1- 08
POLO MG2- 01
Estado: Paraíba
Total de Convocações: 08
Distribuídas da seguinte maneira:
POLO PB1- 02
POLO PB2- 06
Estado: Pernambuco
Total de Convocações: 12
Distribuídas da seguinte maneira:
POLO PE3- 03
POLO PE4- 09
Estado: Piauí
Total de Convocações: 12
Distribuídas da seguinte maneira:
POLO PI2- 03
POLO PI3- 09
Estado: Rio Grande do Norte
Total de Convocações: 15
Distribuídas da seguinte maneira:
POLO RN1- 03
POLO RN2- 04
POLO RN3- 08
Estado: Sergipe
Total de Convocações: 15
Distribuídas da seguinte maneira:
POLO SE2- 05
POLO SE3- 06
POLO SE4- 04
Agradecemos seu contato com nossa Central.
Atenciosamente,
Banco do Nordeste do Brasil S/A
Cliente Consulta
http://www.bnb.gov.br/content/aplicacao/o_banco/concursos_publicos/gerados/concurso_publico_2010.asp